segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sendo o bom bardo que sou.

Eu tinha um personagem chamado Elbart. Elbart I. O nome é praticamente “El bardo” e é “El bardo I” porque não foi o único que eu nomeei com esta brincadeira sem graça.
Este post não é para contar sobre sua saga longa e desastrosa em busca de relíquias divinas nem pra explicar como o paladino de heirouneus do grupo acreditava que o deus Pelor era mal e tirano.
A história começou com Liliam, devota de Kord, clériga, Mulher e PNJ que nos pediu ajuda para desbravar um templo antigo cheio de mortos-vivos. Como não tínhamos nada mais interessante para fazer, fomos com ela esperando não trabalhar muito na verdade, visto que era ela uma clériga bem forte.
Logo no hall de entrada da ruína pude presenciar a decepção dos que estavam ali presentes, quando um monstrengo esgueirou-se e roubou o precioso símbolo sagrado da nossa destruidora de mortos-vivos. Mas eu não fiquei chocado com isso. E depois de uma conversa sobre XP e sobre quem deveria vencer os desafios, meu personagem tomou a palavra de mim:
-Liliam, você é uma clériga de Kord né?
-Sim, mas sem o símbolo sagrado não poderei espantar os mortos-vivos. Espero contar com as espadas de vocês.
-Use o meu. Eu tenho dois, um de Kord e um de Pelor. Você sabe... Cura e abrigo grátis.
E naquele dia enfrentamos mortos-vivos o suficiente para torrar todas as expulsões da clériga e mais um pouco. Ainda tivemos a sorte de que um dos membros do grupo entediado com seu próprio dinheiro tinha, durante a criação do personagem, comprado poções de invisibilidade contra mortos-vivos.
Na saída da caverna, no entanto, encontramos uma hydra de 10 cabeças e sabíamos que o destino estava de mau-humor por termos lhe passado a perna. Evitamos o combate e nos esgueiramos pântano a fora. Fomos para casa comemorar.

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